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Ana Filipa tem apenas 25 anos, tirou licenciatura em Psicologia. Atualmente trabalha como Consultora de Recursos Humanos na área da Psicologia Social em Lisboa, além de dar consultas de hipnoterapia e formação. Tem um blog que se chama “A dar voz ao meu pensamento”, que ainda está ativo. Desde sempre apaixonada pela escrita, decidiu agora aventurar-se na escrita de um livro. Esteve à conversa com a Tomar TV sobre este novo projeto.
Ana Filipa começou por nos explicar em que consiste o seu livro: “O meu livro surgiu durante a pandemia em março de 2020. Eu sempre escrevi e tive interesse em escrever, tinha um blog onde escrevia coisas mais pontuais, depois na altura da quarentena achei que poderia ser uma boa altura para escrever mais qualquer coisa, qualquer coisa que tivesse um significado. Foi nessa altura então que resolvi escrever o livro, até porque já tinha contacto com pessoas que liam o meu blog e que diziam que eu tinha jeito para escrever e porque é que eu não escrevia um livro, só que nunca tive esse objetivo. Se tivesse que escrever um livro que fosse algo com significado, com um objetivo concreto. Então quando surgiu a pandemia achei que era a altura certa para isso acontecer, até porque as pessoas viviam momentos de maior fragilidade emocional e psicológica, então resolvi escrever um livro de autoajuda, mais focado para a motivação, para a psicologia positiva, então foi aí que surgiu o meu livro.”
Falando um pouco sobre o seu blog e o que costumava escrever nessa plataforma, a autora explicou-nos que “Eu escrevia coisas muito pontuais, eu sempre tive o hábito de escrever, escrevia textos mais de inspiração, ligados também à motivação e ao desempenho, nunca foi nada que eu investisse muito. Comecei a escrever o livro em março de 2020 porque estávamos em quarentena e tinha mais tempo para escrever, acabou por ser uma coisa mais concreta e com objetivos, mais estruturado. Eu escrevi o livro apenas entre março e maio, portanto dois meses. Depois foi enviado para a editora, em agosto/setembro, e foi publicado um pouco antes do Natal, em novembro.”
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Ana Filipa admitiu ainda que sempre gostou de escrever, que era um dos seus “hobbies”, e que ganhou vários concursos ligados à literatura na escola. Mas como é que surgiu a ideia de escrever um livro? A autora revelou que “Por acaso nunca tinha pensado nisso nem nunca tive como objetivo escrever um livro. Eu sempre gostei de escrever, porque sendo eu da área da psicologia, sempre gostei de ajudar as pessoas, de aconselhá-las, chegar a elas. Nós sabemos que a psicologia é uma área que infelizmente as pessoas tentam fugir um bocadinho, tentam só ir mesmo quando não há mais nenhuma hipótese, é sempre a última opção porque tentam sempre fazer tudo e mais alguma coisa, em última opção vão à psicologia. Nesse sentido eu achei que na escrita seria uma hipótese de chegar às pessoas sem que elas tivessem que ir procurar um psicólogo, ou outro tipo de terapia, que eu conseguisse chegar a elas através da escrita. O livro vai muito nesse sentido, ter uma visão mais positiva das coisas, como lidar com os obstáculos, acaba por ser esse o objetivo do meu livro, chegar às pessoas e ajudá-las.
Mas afinal porque é que as pessoas devem comprar o livro? “Porque é um livro diferente, não é um livro daqueles de historiazinhas nem ligado ao bem estar e desenvolvimento pessoal, como a maior parte das pessoas agora tem. Acaba por ser um bocadinho também de desenvolvimento pessoal, mas não é mais do mesmo, é um livro de psicologia positiva, algo um bocadinho mais inovador. Tem a ver também com a situação que vivemos atualmente, que é da pandemia. Toda a gente está a enfrentar a mesma coisa, toda a gente acaba por ter o mesmo sentimento de incerteza, do que é que vem aí, o que é que se espera do futuro, acabamos por estar um pouco todos no mesmo saco. O meu livro dá uma perspetiva diferente, como lidar com a vida, com os obstáculos, vai dar uma visão diferente de olharmos para a situação que estamos a ultrapassar de uma forma diferente, um bocadinho mais positiva, de aprendermos com o que nos está a acontecer, com os obstáculos que temos que enfrentar. Acaba por ser um livro um bocadinho diferente, digamos assim, por isso é que também se chama “O Outro Lado da Lua”, a ideia é essa, que seja, uma coisa diferente, uma coisa do outro lado”. Assim respondeu Ana Filipa, concluindo a entrevista.
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Tomarense????’