Manifestação pela liberdade | Quem está a beneficiar com a crise

Movimento realiza-se no próximo dia 20.

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A Pandemia que o mundo vive tem trazido efeitos nefastos na saúde pública e na economia dos diversos estados. Não sendo um problema exclusivo de alguns países, também é verdade que a gravidade das consequências é diferente de país para país. As economias mais fortes, ou que tomaram medidas mais acertadas, permitiram quebras de crescimento económico menores, enquanto outros, como é o caso de Portugal, vão demorar mais tempo a ultrapassarem os défices económicos que se avizinham.

Também ao nível dos setores económicos as realidades não são equivalentes, alguns sofreram danos muito sérios na sua atividade, como é o caso da restauração, hotelaria, comércio, moda… e outros saíram claramente beneficiados. Alguns conseguiram reinventar-se, alterando os seus processos produtivos ou a sua forma de atuar, outros encontravam-se na órbita das necessidades que aumentaram perante as exigências da Pandemia.

Empresas como a Apple, Microsoft e Facebook, obtiveram ganhos muito significativos, também ao nível da saúde existem elevadíssimos benefícios para as maiores farmacêuticas, assim como indústrias que se dedicaram à produção de ventiladores e todos os meios de proteção individual e coletiva. Em termos de dividendos económicos, a desgraça da maioria, resultou na enorme vantagem de uns poucos. Sabe-se que houve fortunas que cresceram significativamente nos últimos tempos, acentuando as desigualdades no acesso ao rendimento.

Justo seria que em tempos excecionais, os mais poderosos economicamente, revelassem a sua disponibilidade para contribuírem de forma substancial neste esforço global, de permitir que todos possam ter acesso às necessidades elementares de qualquer cidadão como são a alimentação, a saúde, a habitação, o emprego. Uma Manifestação pacífica pela Liberdade, não consegue por si só resolver problemas, mas procura alertar consciências, para o acentuar das assimetrias e a necessidade de garantir que todos possam ter vidas condignas.

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