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O movimento proTEJO questionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os desenvolvimentos de uma queixa-crime apresentada há três anos por poluição no Tejo, tendo o Ministério Público revelado que recorreu da decisão de não pronúncia.
Em declarações à agência Lusa, o porta-voz do movimento ambientalista com sede em Vila Nova da Barquinha indicou que foi solicitada à PGR informação sobre a queixa-crime contra incertos por poluição no Tejo, apresentada em novembro de 2017, à qual se juntou o “desastre ambiental” ocorrido em janeiro de 2018 na região de Abrantes.
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A queixa crime apresentada pelo movimento em novembro de 2017 “assenta nos episódios recorrentes de poluição que têm ocorrido no Tejo desde maio de 2015 e que culminaram no dia 2 de novembro de 2017 com uma enorme mortandade de peixes na zona de Vila Velha de Ródão”, lembrou Paulo Constantino, tendo feito notar que “tais episódios vieram ainda a culminar com o desastre ambiental em Abrantes”, em janeiro de 2018, com água castanha escura e um manto de espuma branca a cobrir o rio Tejo junto ao açude ali existente.
Na sequência de um pedido de informação da Lusa à PGR, depois dos ambientalistas terem afirmado não terem obtido “esclarecimento algum” enquanto parte interessada no processo e pedido formalmente informações sobre o mesmo, a Procuradoria disse que foi deduzida acusação em outubro de 2019 contra três arguidos pela prática de um crime de poluição e de duas contraordenações ambientais muito graves.
Com Agência Lusa
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