Muitas são as criticas, os posts e os grupos no Facebook… Mas afinal qual é a origem do problema desta poluição? Está identificada? Qual é a solução?
A Tomar TV foi ao terreno, falou com alguns especialistas e apresenta agora o que se sabe até ao momento.
A origem?

Em entrevista Anabela Freitas afirmou que “Existem vários focos de poluição a montante que influenciam depois aquilo que é visível no perímetro urbano. Um desses focos estará provavelmente na ETAR de Seiça”
Já para o ambientalista Américo Costa, não existem dúvidas que a grande parte da poluição visível na cidade é de facto provocada pela mesma ETAR “Isto é uma poluição de ETAR´s… é um foco de propagação de doenças.”
A realidade é que além das possíveis descargas da ETAR de Seiça existem ainda vários poços e lagoas no concelho de Tomar de descarga de outros afluentes que poderão influenciar.

Está Identificada?
Está a ser identificada. Até Dezembro de 2019 a ETAR de Seiça era gerido pelo Município de Ourém que sempre negou as descargas, apenas em Janeiro de 2020 passa para a tutela de Anabela Freitas através da nova empresa Tejo Ambiente.
“Com a entrada da Tejo Ambiente desde o dia 2 de janeiro que temos equipas em permanência para fazer o levantamento das necessidades… do que é que está mal para pudermos eliminar aquele foco de poluição.”
Qual é a solução?
“Construir sistemas separativos, numa conduta correm os pluviais e noutra condutam correm os residuais”
Este é o plano da Tejo Ambiente que prevê investir 120 milhões de euros nas várias ETAR´s do Médio Tejo.
Américo Costa concorda com a medida, mas alerta para a urgência na resolução do problema.
