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Opinião. Tancos como alternativa ao Montijo (de passagem para Alcochete)

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“A centralidade da estrutura existente, aliada às boas ligações rodoviárias e ferroviárias, à atratividade do Santuário de Fátima, sem esquecer o mais importante, que são as condições de voo da envolvente da Base aérea de Tancos, fazem desta opção a aquela que parece mais razoável, mais barata e mais amiga do ambiente.” a opinião de Diarte Marques na Tomar TV.

As trapalhadas do Governo de António Costa com a construção do novo aeroporto do Montijo já atrasaram em demasia a resposta às necessidades do país em matéria aeroportuária. Se a somarmos ao desrespeito pelas questões ambientais, entretanto levantadas, o atropelo às normas em vigor que fazem depender a construção do aeroporto do parecer positivo das autarquias envolvidas, este processo é um manual de más decisões.

Como referem alguns especialistas, e deixando de lado todas as outras limitações, o atraso na construção do terminal do Montijo é tal que quando estiver pronto já não corresponde às necessidades existentes. Recomendam por isso que seria mais razoável avançar deste já para a construção do grande aeroporto de Alcochete/Benavente que deverá substituir de forma definitiva a Portela/Humberto Delgado.

É aqui Tancos pode assumir uma solução sustentável, estratégica e mais barata para dar a resposta que hoje se espera do Montijo. A infraestrutura militar assume-se cada vez mais como a resposta mais óbvia para “terceiro terminal da Portela” como solução intermédia até à construção da solução definitiva no campo de tiro de Alcochete. Sim, a solução de Tancos que o PSD no distrito de Santarém tem defendido pode ser a solução jackpot para desatar o nó entretanto criado no Montijo pelo Governo socialista.

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Assim, avançava-se já para preparação da construção do aeroporto de Alcochete que deverá dar resposta ao brutal aumento de tráfego e permitir assim fechar a Portela, que é hoje um perigo ambiental, mas que representa também um enorme risco de acidentes numa área superpopulosa, cancelava-se o Montijo e entretanto adaptava-se Tancos para poder receber o excedente da Portela que era suposto dirigir ao Montijo durante os próximos anos.

De salientar que aquela que era apenas uma proposta da Distrital do PSD de Santarém, é hoje uma posição comum de todos os concelhos do Médio Tejo. A centralidade da estrutura existente, aliada às boas ligações rodoviárias e ferroviárias, à atratividade do Santuário de Fátima, sem esquecer o mais importante, que são as condições de voo da envolvente da Base aérea de Tancos, fazem desta opção a aquela que parece mais razoável, mais barata e mais amiga do ambiente.

Duarte Marques 

Colunista da Tomar TV

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