O proTEJO – Movimento pelo Tejo criticou a estratégia “Água que nos une” como um “desastre ecológico e social”.
Em causa estão propostas como a construção de novas infraestruturas hidráulicas (barragens, transvases e açudes), por exemplo na zona de Constância e Vila Nova da Barquinha, que o Movimento pelo Tejo considera uma resposta apressada e focada em interesses eleitorais e económicos.
Uma estratégia que pretende garantir uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos de Portugal, onde pretendem reduzir as perdas de água, reutilizar e reforçar o armazenamento de água.
Segundo o proTEJO, o plano ignora os impactos negativos nos ecossistemas, na economia local e nas populações diretamente afetadas. Deixam ainda, críticas ao custo elevado (mais de 3 biliões de euros) destas novas infraestruturas e manutenção.
Referem que faltam soluções naturais como a recuperação de zonas húmidas e a adaptação agrícola às alterações climáticas.
No Médio Tejo, o Movimento pelo Tejo rejeita o novo açude no rio Tejo, o estudo da ligação da bacia do Tejo à bacia do Guadiana e a construção de uma nova barragem no rio Ocreza, pois conclui que estas ameaçam os ecossistemas, as paisagens e a vida das comunidades.