Municípios do Médio Tejo dão apoios para tentar fixar médicos

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A falta de médicos nos 11 municípios abrangidos pela Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo continua a ser um desafio na região.

Para tentar reverter esta situação, as autarquias têm apostado em apoios financeiros, benefícios fiscais e até ofertas de habitação aos profissionais de saúde que escolham trabalhar no Médio Tejo.

Casimiro Ramos, diretor da ULS do Médio Tejo, refere que atualmente faltam 19 médicos de família para garantir o atendimento total nos cuidados de saúde primários dos cerca de 181 mil utentes da região. No entanto, o diretor esclarece que 92,5% da população tem cuidados de saúde garantidos através da contratação de médicos tarefeiros, da telemedicina e do programa “Bata Branca”.

Já Manuel Soares, porta-voz da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, alerta também para a necessidade de especialistas hospitalares, nomeadamente obstetras que assegurem o funcionamento diário da maternidade em Abrantes.

Uma medida que já gerou resultados positivos em algumas localidades. No entanto, esta parece não ser a solução para outros concelhos que continuam sem conseguir fixar médicos.

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