Manifestação pela liberdade | O mundo está se a unir com eventos a nível global
Movimento realiza-se no próximo dia 20.
Muitas têm sido as causas que unem povos, na defesa de objetivos comuns. Desde os movimentos em prol da paz, até aqueles que defendiam a solidariedade com os que sofriam com a pobreza extrema, como o Live Aid de 1985, até aos que reclamaram pela igual igualdade de género a não discriminação religiosa ou rácica, até aquele que se vai manifestar pela Liberdade no próximo dia 20, pelas 15 horas em Lisboa. São normalmente movimentos apartidários, que defendem objetivos facilmente aceites pela maioria dos que se assumem como democratas.
Vivemos num mundo que assiste a retrocessos no que à condição de vida diz respeito, mas também ao nível de direitos adquiridos ao longo de séculos de luta, como a liberdade de circulação e em alguns casos, a liberdade de expressão. Muitas vezes, aqueles que se manifestam contra as ideias e as determinações dos poderes vigentes, sentem-se discriminados e em alguns casos, reprimidos de modos menos pacíficos. O que está em causa, na Manifestação pela Liberdade, é um conjunto de iniciativas em vários países, com o seu evento em Portugal, que procura alertar para a necessidade de os cidadãos readquirirem as suas liberdades de escolha, de circulação e de expressarem as suas opiniões. É um evento pacifico, com a autorização e o acompanhamento pelas autoridades, respeitando as determinações em vigor. É assim que os organizadores, justificam a legitimidade de se poderem manifestar, junto com todos aqueles que se quiserem associar.
As parcerias globais para a resolução de problemas ambientais e de combate à fome e à pobreza, ao acesso universal à saúde e educação, a um emprego, a uma habitação condigna, são quase sempre promovidos por organizações ou programas ligados à ONU. São movimentos altamente agregadores, mas nem sempre com os resultados desejados. Neste caso, estamos perante movimentos das sociedades civis, que se espera que consigam atingir os objetivos a que se propõem, que consigam ser ouvidos nas reclamações que apresentam. A Tomar TV, que estará presente a fazer a cobertura em direto, espera que tudo decorra de forma exemplar e que todas as vozes sejam ouvidas e que se faça uma reflexão séria, de tudo aquilo que está em causa.