Todas as cirurgias, mesmo as que se enquadram na categoria das prioritárias, vão ser canceladas no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Na origem da decisão, está a situação epidemiológica que o país enfrenta e o aumento de internamentos em cuidados intensivos, que têm vindo a esgotar as capacidades de vários hospitais.
A partir de amanhã, 1 de fevereiro, apenas se poderão realizar as intervenções cirúrgicas consideradas como “muito prioritárias” (cujo prazo para a realização é de três dias) ou as consideradas “urgentes”. Esta decisão está incluída no despacho do ministério da Saúde, que obriga os hospitais do SNS a ativarem o nível máximo dos planos de contingência.
Com esta reorganização do Centro Hospitalar, a Unidade de Tomar passa a funcionar apenas com uma sala para cirurgias consideradas urgentes ou muito prioritárias, enquanto a Unidade Hospitalar de Abrantes continuará a funcionar com as três salas cirúrgicas mais o bloco de partes, sabe o mediotejo.
No entanto, o corpo clínico já veio contestar a decisão da Administração do CHMT, alertando para “graves consequências para todos os doentes, sobretudo aqueles com doenças oncológicas”, ao que noticia o mediotejo.net.