A pandemia de Covid-19 obrigou a alterar rotinas de trabalho. O teletrabalho entrou definitivamente nas nossas vidas e o comércio online ganhou cada mais importância, principalmente desde desta sexta-feira em que vigora um novo confinamento nacional.
Os leilões também se tiveram de adaptar a uma nova realidade. Numa altura em que os eventos presenciais estão suspensos, a leiloeira Bidding leilões teve de arranjar novas estratégias para dar a conhecer os produtos que leiloa bens, como mobiliário, arte, brinquedos, livros e colecionismo (com especial foco na numismática e filatelia).
“A Covid-19 implicou que deixasse de haver leilões presenciais e, portanto, só havia uma forma de continuar neste ramo: a aposta no online”, afirma António Henriques da Silva, sócio-gerente da Bidding leilões.
Para ultrapassar as dificuldades decorrentes da pandemia, a empresa lançou esta sexta-feira uma nova plataforma online que garante o sócio-gerente “é muitíssimo intuitiva, mais prática, mais rápida, mais acessível e mais apelativa” do que a anterior, sendo também destaca uma nova versão mobile.
Serve, assim, como uma maneira de a Bidding leilões “ter continuidade e se afirmar no mercado”, assegura António Henriques da Silva, mesmo num tempo em que a pandemia parece não abrandar.
O futuro da Bidding leilões
A pandemia poderá ter alterado o funcionamento do negócio – e não só a um nível superficial. O futuro pós-Covid não preocupa António Henrique da Silva, que garante: “Muito provavelmente, depois da pandemia, continuaremos no online”, afirma, ainda que admita a hipótese de existir um leilão presencial “quando houver peças que se justifiquem”.
Licenciado em história e possuindo um mestrado em gestão de mercado de arte, António Henriques da Silva, que tem pais tomarenses e que tem uma residência no concelho, afirma mesmo que “pandemia deu empurrão final para a aposta 100% online”. E “não estão nada arrependidos”, acrescenta.
A empresa tem ainda planos para expandir o negócio da Bidding leilões, que envia os artigos leiloados para todo o país (e também para o estrangeiro). Dentro de três meses, a empresa espera lançar a versão em inglês do site, de maneira a internacionalizar o negócio.