Vivemos momentos singulares para os quais ninguém estava preparado, por isso estamos todos a reaprender a viver.
O mundo atravessa uma das maiores incertezas até então vividas. Sabemos que existe um vírus, mas não conseguimos saber por onde anda… contudo, a maior incerteza é saber quanto tempo teremos que viver com tudo isto. Um ano? Dois? Três? Ninguém sabe!!!
É preciso ter serenidade!
Sim, temos casos positivos em Tomar.
Sim, todos ou praticamente todos assintomáticos.
Mas a vida não pode parar.
A economia local, o setor da indústria, da agricultura, da cultura, etc. têm que viver porque é o sobreviver da nossa comunidade, das nossas familias.
Não podemos ser egoístas!
Temos é que ter consciência e agir em todos os momentos da nossa vida de forma segura, protegendo-se a si aos outros.
Não suspendemos o “Tomar ComVida”, como alguns sugerem, pois estaríamos assim a cancelar um dos sitios mais seguros de Tomar.
Como já várias vezes referi:
O Tomar Comvida não é uma festa.
É, somente, uma sala de espetáculos ao ar livre, onde se realizam concertos com todas as normas de segurança exigidas pela DGS.
É uma referência a nivel nacional como um bom exemplo de apoio à cultura e aos profissionais que deste setor vivem.
É referenciado pelas autoridades locais, de saúde e de segurança, como um evento totalmente seguro e que cumpre as normas para além do exigido pela DGS.
· Só estão disponíveis 200 lugares = 200 cadeiras
· O ingresso é pessoal e intransmissível – Tem por isso, obrigatoriamente, sentar-se no lugar identificado com o mesmo nº do seu ingresso
· Não é permitida a troca de lugares
· Apenas é permitida a circulação no recinto nos momentos de entrada e saída
· Uso obrigatório de máscara
· Não são permitidas bebidas alcoólicas
· Não é permitido fumar no recinto
· Obrigatório a desinfeção das mãos à entrada do recinto
· As cadeiras estão com afastamento de 1,5m entre elas
· As cadeiras para os espetadores são desinfetadas antes e após os espetáculos culturais.
Se todos os locais públicos e privados a nível nacional respeitassem estas regras, como o “Tomar ComVida”, estaríamos com toda a certeza muito melhor.
Não nos deixemos levar por suposições ou por comentários malfeitores. Sejamos capazes de ir em busca da verdade e criticar sim, mas com conhecimento de causa.
E como diz Jorge Palma, “Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar”
Filipa Fernandes